No inicio da era de ouro dos quadrinhos devemos admitir que o conteúdo nestes contido era essencialmente destinado ao publico infantil.
Desde as primeiras HQ’s do Capitão América apelando para um herói tipicamente americano, chamando os jovens para a guerra, um símbolo um líder em quem acreditar, alguém que carregasse a bandeira dos EUA em seu uniforme, para chamar os jovens.
Também não podemos de deixar de citar Super Man, e a época em que o “S” em seu peito significava sim “Super” e não uma língua Cryptoniana, que foi uma das mudanças da história assim roteirizada e direcionada de acordo com o tempo, um herói com o estereótipo padrão, forte, homem, bonito, com uma roupa apertada e de capa.
A partir daí em meados dos anos de 1930 à 1945, a indústria do entretenimento deu um salto imenso, as histórias começaram a ganhar ruma mais “fantasioso” e assim conquistaram o publico infantil.

Viajando no tempo chegando até os dias atuais, vemos os super heróis conquistando as telas do cinema, series animadas e series interpretadas, e nos quadrinhos os tipos de história evoluíram muito, assim como quem gosta de quadrinhos, as crianças de ontem são os Nerds de hoje, os adultos de hoje, não vemos mais filas de crianças buscando sebos para comprar gibis e sim o pessoal mais velho, por que? Creio eu que em minha modesta opinião os quadrinhos perderam um pouco seu foco com o passar do tempo, acho que estão ficando adultos de mais, as HQs são e sempre serão em sua essência destinado ao público infanto-juvenil mas estamos perdendo isso com lançamentos de Supre-Heróis zumbis, mortes de heróis clássicos em sagas alternativas, as editoras poderiam sim repensar os conceitos e focar nos futuros adultos da sociedade, as crianças, que estas sim precisam de heróis a quem se espelhar, de alguém em que acreditar, uma pessoa que salve seu mundo, já os mais velhos já tem convicção do que querem e de como as coisas funcionam, não estou aqui para banir o publico mais velho, pelo contrario que leiam, quadrinhos é um conteúdo sem restrições de idade, mas o foco deveria ser de novo nos pequenos, nos nossos adultos de amanha.
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